O Sol, o Tempo e o Silêncio

p/ Renato Estefani e Roberto Piva Ao som de ‘Bridge Over Trouble Water’ de Paul Simon e Art Garfunkel na voz de Elvis Presley Soubesse eu dizer por que da água viemos tudo da vida decifraria e para o mistério abissal do azul aonde a dor não chega e o amor não fere exausto retornaria. Ah! o ventre de minha mãe, o meu mar amniótico o sal que não me parte a boca o céu que hoje me cega os olhos e o ar que não me deu as suas asas. De tanto que nadei sinto o andar como estado intermediário quero evoluir quero voar preciso que a atmosfera me adote Espernear bater asas sem pensar farfalhar de ruídos incompreensíveis que bem poderiam emanar em silêncio algo solúvel: ‘Meu Pai orando-pregando’. E a resposta de deus? Eu sou a resposta de deus meu Pai. Ah! Como tinhas razão! Ah! Como tudo desvanece ante ao infinito. Prostro-me Pai. E o faço com humildade e alegria. Finalmente o vôo Sem asas Sem medo Eu existo Pai! E isto é tudo. E quando a distancia e o tempo nos separar é para que a saudade s

P/  Mogli, Zóio, Yellow, Maria Rita, J. Ricardo & Toninho do Blues & todos os que já descansaram num travesseiro entre as nuvens. ‘ Fungos clariceps purpúrea infestam sementes de centeio; Moscas desmaiam sobre excelente agárico; Tribos amazônicas fervem o Yagê; E o teonanacatl influenciou o surgimento da consciência.’ ao som de “Meddle” do Pink Floyd Olhei para o céuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee vi um salmãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo saltando de uma botaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ouvindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo Pink Floyddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddd Olhei para o salmãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee vi uma botaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa saltando no céuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu ouvindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo Pink Floyddddddddddddddddddddddddddddddd

Ao som de ‘Final Cut’ by Roger Waters p/  Van Gogh e Akira Kurosawa “Há tão pouco tempo, amiga e pássaros já vieram bicar a saliva das retinas.” (Wilson Bueno – em ‘Exílio”) Andorinhas agitadas prenunciam chuva A tarde se transverte cinza Nuvens negras surgem ventos zunem e teu coração esvazia Vacila Ressurge Agônico: Repleto de perguntas hábeis e dolorosas lembranças Muitas orações quedaram inúteis e do fracasso do clamor nasceu o silencio linha invisível cercada por mistério, aceitação e labutação do óbvio. Urge abrir as gaiolas deixar crescer o trigo quedar o joio abrir no peito abrigo guardar sem mais temores grãos que desprendem ao soprar da brisa germe que ilude o interior da Terra Um grito que eu mesmo ecôo semente que brota frágil em pássaro que alimentado cedo se entorpece brusco e arrebenta vôo.