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Mostrando postagens de julho 15, 2011

Três Fragmentos Sobre o Amor: os Cavalos, o Jardim e as Lembranças.

I Os Cavalos - O amor em sua frágil e fugaz composição, aceita e no entanto, não suporta a distância. Vive à memória e à sombra de um ruído interno angustiante. Sonha desencilhar-se e livre, montar o pensamento como quem cavalga a esmo, sabendo desenhar com as pontas dos cascos curados, as sobras da face delicada do ser desejado: figura de névoa e imaginação, por vezes sussurro por outras grito, areia varrida por serpente ligeira, a paixão esta jura que anuncia: 'sempre havera morte nos olhos dos amantes sinceros, dos cavalos selvagens e dos humanos quadrúpedes'. II O Jardim - O querer em seu retorno ao jardim: neblina envolvente em manhã tardía, evaporou aos raios de um insinuante Sol. A sobreposição dos tijolos que dão forma à aurora de todos os dias, murou o coração, que lento e perturbado, finalisou sua fase turva e inquieta, permitindo-se pensar de olhos abertos e, abraçando com suaves bocejos o apagar da última estrela no fim da madrugada. Ao alvorecer: um claro mar,