Para PenelopeSu, Ana e Sr. Joyce "Eu percorro esta mulher como um trem fantasma, por colinas e vales, através de cidades adormecidas." (Clarisse Lispector - em 'Um Sopro de Vida"). O fogo. O prato. A vida: chama de uma vela que resiste na estrada, em meio ao vento que não arrebenta a labareda, certo que ao fim, a morte se nos leva é simples brisa. Surto em que não sentimos frio. Não temos medo. Ausente a urgência do sopro e, só a solidão encontra abrigo no silêncio. A harmonia não habita o Tibet. Resiste no coração dos justos: os que não se lamentam em muros nem constroem arrogantes minaretes. Não dividem o átomo mas, levantam o pendão do verde e da água, estendendo a mão e o pão ao mísero-igual-desconhecido. Brota em qualquer lugar: o amor! Única devoção pelo bem que se uníssona, suplantará o ódio, o egoísmo e a ignorância. Talvez digamos: "Como fomos primitivos!" Correto. Só a arte ameniza a condição miserável dos homens. A ciência? Apena