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Mostrando postagens de maio 16, 2011

Resenha

Por que ninguém desconfia o que está no fundo do que é dito o mundo é um paraíso infindo de concretos postes onde urino meus cavalos de Tróia estabeleço limites e reproduzo o percurso em placebos, águas os frutos do moendar incessante desta roda que nos gira este monjolo que esfarela e destas mãos que silenciosas  ferem o trigo com ingredientes e carinhosas lhe distinguem  sob fogo e sentimento o objeto e seu nome: pão substantivo do verdadeiro aquecimento da qual a unica inimiga é a fome não somente esta que em sonhos amadurece o campo mas aquela que clama por fluxo e extrai dos cavalos de Tróia  atirados  aos pés dos postes as reais fronteiras destes nossos corações muitas e muitas vezes silenciados e demarcados por esta inefável e voraz sede de palavras. EnD

Astrolábio Quebrado III (sob a sonoridade do depois)

p/ Manuel bandeira e Van Gogh Foi só o silêncio o que sobrou da espera. Não houve mesa nem algo posto, apenas letargia imensurável reflexão funérea e obscura daquelas que não se estabelecem enquanto idéias mas sentimentos turvos e sem palavras num relógio onde saltam ponteiros céleres numa vida onde tudo o que clama morre como correm as lentas nuvens e tal qual passam em vão os homens. EnD