Para H. Kolody/ P. Leminski/ Nempuko Sato As flores do café como um mar reflete a lua (Nempuko Sato) Depois dos sessenta minha voz tranqüila mesma voz de outono (Mitio Suguimoto) O café na colcha tece no hai-kai retalhos do coração (Dani Estefani) Carpa quieta ao sol desliza n’água ao som do tempo (Dani Estefani) As cores do mundo absorvem todos os que se deixam confundir com a tela. O ambiente é mais forte que qualquer vontade. O transitar caótico é a busca por respostas. O desolado homem trafega sobre perguntas. O obcecado anseia por encontros. O compreensivo teme não rebelar. O sonhador recosta-se na janela de um ônibus e dispersa, num vacilo da noite, sente vontade de não estar só. Um ruído de trem prenuncia viagem e dentro de quem ama, uma noite perfeita pode durar uma vida inteira. No plano das ‘Afinidades Eletivas’ , toda uma vida é pouca para se degustar uma só noite completa. O primoroso enólogo se abstém ao perceber que ainda tem na boca a safra passada. Deit