Recado para Ana Z. I (sobre corsários e mini-blusas) Nunca conversamos Ana, mas tenho algo a te dizer: Entre o perceber e o despedir há meia madrugada e um sonho, uma sólida dor e no vazio do porvir: insegurança. Há um olhar triste e vago em você, Ana um vegetar quase suicida, talvez e enfim o que não é o constatar? O admitir? O Descobrir anti-histórico e estuprador da transitoriedade de tudo inclusive da verdade e do amor que em claro riste em mim soa quase agressivo e quem sabe terminal ruas e noites que enquanto ressono te pregam e desatam em peças e o que é o sentir em ti esta repulsa irresistível por ser dama trauma irreversível e aprisionado paixão desatada, cinta-liga e sinto muito E o que é o amar, Ana? Hoje, apenas um rosto desconhecido na noite. Um beijo jovem. Um nome esquecido. Uma insípida embriaguez matinal. Sinais de “Navalha na Carne”. Um vale temporal nos separa Elevo minha Lee, ponho chapéu e duvido que ainda nos beijemos talvez se conversássemos um pouco neste t