O que foi querido irmão? Ficamos sem cravos? Sem tintas, coragem ou sem vergonha? Será que dormimos e não percebemos? Ficamos sem cravos e, desembestados sorvemos em gotas a pouca dignidade que nos oferecem, não restando água límpida onde se possa lavar o rosto enquanto o vermelho, o verde, o branco, o azul e o dourado dos estandartes de nossas pátrias, clamam pela retomada da retidão. Queremos matar a sede onde imperam fios d'água, então, reunimo-nos alguns poucos e, lembramos o quanto a liberdade, é uma criança desvalida vigiada por abutres. Ela precisa de ética a serviço da dignidade humana para alimentar-se e sobreviver. Por isso não permitamos que esperança e fé sejam nossos únicos refúgios. Precisamos de ideais fortes, comunitários, fincados na profunda reflexão da realidade em volta, nada partidário ou mercantil, apenas como fazia-mos em volta do fogo, a milhares de anos, quando escassas eram as palavras mas, grandes as necessidades e sofrimentos comuns. Acendam e asce