Broken flower or cotton song - (Panfletário) ...pequena flor brota no peito em meio a tempestade, o coração comunga dentro de um alfabeto próprio, aceso e transbordante de agudez limítrofe: quer justiça e não somente lágrimas solitárias num poema quebrado. Pressente que a sabedoria que dorme não é a que acorda, assiste ao tempo escalpelando esperanças e sobressaindo aos augúrios. Corajoso ao enxergar, que o irreversível arrasta o conteúdo dos sonhos, o coração procura por amuletos enterrados e sem paradeiro, segue fruído enquanto o instinto estanca diante do que a visão consagra, a tempestade que passa, o horizonte se expande, o desejo se esconde e a revolução começa na exata sombra do corpo que cai... alma que se levanta, insistente, se insurge gritando por outras almas... almas compradas a ouro, vendidas a prazo, por pouco, quando vencidas e coisificadas a esmo, extorquidas de futuro e tosquiadas contra o vento, perdem a lã mas não o couro... sete bilhões de ovelhas cabi