Filmes Solitários II (rapsódia) p/ J.L. Borges, Caio Fernando Abreu, Wizard Al-Bab & Wilson Bueno. (...) Numa gaveta da escrivaninha entre rascunhos e cartas, interminavelmente sonha o punhal seu singelo sonho de tigre.(...) (Jorge Luis Borges – em ‘O Punhal’ da Obra “Evaristo Carriego” - 1930) Um dia destes, sob frinchas de luminosidade que perpetravam os degraus, André contou-me sua magnífica ‘História de Borboletas’ , destas que por entre furos nos casulos rompem à ordem estética, transmutando crisálidas assustadas em rufos de asas vertiginosas, vidas parcimoniosas em profunda comunhão com o destino. Simples. Delicadeza pura e silenciosa. Misteriosas. Inexauríveis: anseiam alma, visceralidade essencial, volátil, fugidia como naftalina. Em seus recônditos não subsistem cantos antigos e nem proliferam passadismos ocultados em marcas de mofo, poeira e abandono e é tácito que saber, sentir, sonhar é risco inconsútil e memorizar por vezes pode ser penoso. Corpus poeticum. O co