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Mostrando postagens de dezembro 3, 2010

Mandrágoras Roxas Frias (Curitiba)

Mandrágoras Roxas Frias “Prisioneiros, Degredados sodomitas, Heréticos, Piratas. Este país nasceu da Anarquia. Tivemos todas as oportunidades para viver o matriarcado de Pindorama, sua Poesia e seu mito. Entregamos nossa liberdade nas mãos eunucas da igreja católica. Dos acadêmicos e dos esquerdistas de pau pequeno.” (Roberto Piva – em ‘Mairiporã 90’) Sem pressa o Sol cresce em meio a uma manhã de junho. Amenas. As longas sombras projetadas pelos edifícios vão se recolhendo enquanto o calor crescente libera uma bruma cinza e sinistra rente ao asfalto. As mandrágoras murcham no parapeito do edifício em frente e, o consciente coletivo permanece infértil. Apressadas, as pessoas passam em busca de seus afazeres diários. Encasacadas. Recolhidas por trás de suas feições sisudas. Os desempregados feitos moscas, circundam as bancas de jornais à procura de manchetes frescas gratuitas, e por que não dizer, a espera de melhores dias. Na primeira página

Primeiros Passos Para a Liberdade

A- Epopéia For Mister Renato Estefani  Ao som de “No Who You Are” (Supertramp) Quantos caminhos não pegamos? Não foi o barranco o meio termo Entre o monótono e o espanto? Sim, Quantos caminhos não pegamos? Quantas estradas não trilhamos. Ficou o desvio de não desviamos. E agora a esquina já faz-se tarde... E Talvez o monótono barranco Nunca te cause algum espanto Sabemos Que nunca percorrestes A Minha estrada.   B-Primeiros Passos Para a Liberdade   p/ Lucíola & Penélope ao som de “Atrás da Porta” na voz de Elis Regina   I O Pássaro Calado Ao Longe Se Dilata Em Vôo   II Tenho dois rumos E uma só vela pra tanto caminho A seguir. Tenho uma pequena anedota Para contar E um velho vinho que não quero abrir. Sob a música, Não sei quando começar a caça. Estilhaçar a taça. E a vida, Pode revestir-se agônica longe de Um ninho. EnD