Ante a Passágem de Helena K.
ao som de “Gaivotas” do Blindagem
I
A manhã chega
Os pássaros cantam
Folhas balançam
Botões florescem
A erva cresce
A erva azeda
Os frutos caem
Estelas somem
A maré muda
A lua enche
O dia nubla
O Sol não surge
A vida corre
Os homens passam
Os rios viajam
Tudo flui
Acelera o pulso
A vida stagna
O sonho enfebrece
Não posso dizer:
_ Lázaro, vem!
Mas estás viva
Vida em palavras
Pequenas asas
luzes acesas
A província
mais pobre
Choram hai-kais
lamentam tankas
Eu balbucio:
amor meu !
A tarde se foi
nós vamos correr
Vamos cantar
que alguém amado
foi realmente alguém...
e morreu!
II. (póstumo)
(†)...E para a Primavera
deste nosso amor
Sorrisos encantados
onde você for
Tão bela e rara,
Que o meu coração
enfebreceu ao som de um tambor
Que bate forte
Que bate dentro
Trazendo a sorte
E o momento
De estar atento a tudo
o que grita em meu peito
Aceito o fato
e te enfeito em minha memória
Pra vencer o tempo... (†)
III.
Dorme,
dorme doce menina,
por que ninguém vai bater á porta.
E é só eu pensar em você,
que insiste um instante de paz no mundo,
onde ainda há algum azul,
mas nuvens densas surgem em chuva,
um longo inverno chegou,
e meu coração é tua casa.
E é só pensar em nós dois,
que resiste um minuto de luz no mundo.
Eu vou cantar pra você,
ouvindo a chuva sobre a casa,
dizendo nosso amor não acaba!
Dizendo ao nosso amor; sim!!!
ao som de “Gaivotas” do Blindagem
I
A manhã chega
Os pássaros cantam
Folhas balançam
Botões florescem
A erva cresce
A erva azeda
Os frutos caem
Estelas somem
A maré muda
A lua enche
O dia nubla
O Sol não surge
A vida corre
Os homens passam
Os rios viajam
Tudo flui
Acelera o pulso
A vida stagna
O sonho enfebrece
Não posso dizer:
_ Lázaro, vem!
Mas estás viva
Vida em palavras
Pequenas asas
luzes acesas
A província
mais pobre
Choram hai-kais
lamentam tankas
Eu balbucio:
amor meu !
A tarde se foi
nós vamos correr
Vamos cantar
que alguém amado
foi realmente alguém...
e morreu!
II. (póstumo)
(†)...E para a Primavera
deste nosso amor
Sorrisos encantados
onde você for
Tão bela e rara,
Que o meu coração
enfebreceu ao som de um tambor
Que bate forte
Que bate dentro
Trazendo a sorte
E o momento
De estar atento a tudo
o que grita em meu peito
Aceito o fato
e te enfeito em minha memória
Pra vencer o tempo... (†)
III.
Dorme,
dorme doce menina,
por que ninguém vai bater á porta.
E é só eu pensar em você,
que insiste um instante de paz no mundo,
onde ainda há algum azul,
mas nuvens densas surgem em chuva,
um longo inverno chegou,
e meu coração é tua casa.
E é só pensar em nós dois,
que resiste um minuto de luz no mundo.
Eu vou cantar pra você,
ouvindo a chuva sobre a casa,
dizendo nosso amor não acaba!
Dizendo ao nosso amor; sim!!!
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