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Song for Barnica

(para Edgardo Paz Barnica)

Sou parte do que digo
mesmo quando gago
são passos trôpegos
da vida em pedaços
dígitos sôfregos que
pago
pedaços da vida
uma réstia de luz é
meio dia
curvo-me diante o
inesperado que grita
de que parte do nada,
eu sou...



eNd?

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“Embora seja este o discurso, sempre, os homens tardam, não só antes de ouví-lo, como logo que o ouviram; pois, mesmo que todas as coisas aconteçam de acordo com este discurso, mostram-se semelhantes a inexperientes ao experimentarem tais palvras e atos que eu persigo segundo a natureza, distinguindo cada coisa e mostrando como ela é. ‘Mas os homens ignoram o que fazem depois de acordarem, como esquecem o que fazem dormindo” (Heráclito) As Três Pedras I (epístola à Pátria) Foram tão bons os sonhos juntos amiga, antes que a realidade se interpusesse à nós. O futuro então traçado em rumos claros, dispendio do ardor comum: a efervecência. Pra então, se desdobraram os desastres o real rompendo em bufa ária esnobe, e com a imágem distantes destas uvas, destes maltes as Alices, e as Isoldas estão geladas o amor tecido e alinhavado, acabado. Este é o nosso tempo, amiga, as pessoas já não sonham juntas contrários os não resignados as lutas poucas os medos muitos