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Uma Estranha no Ninho
(Castañeda Song)

p/ J. Richard and mi cumpadreYellow

Por que sabemos o que devemos:
Que chegue logo o iniciático meio dia.

ao som de ‘The Gates of Delirium’: YES


I

No exercício da liberdade está o preço da vida
Na repetição da loucura o desapego e a sombra
Na chuva que bate à janela repousa o cigarro apagado
A delicadeza da história sem rumo
De um cavalo que morre
De um caminho sem volta,
em Ocucaje De Los Andes:
um paraíso esquecido.
Repara o pequeno brilho na mínima aste que paira
Tal qual pluma não pousa
Dissolve
Interrompe
Transparece
Não foge
Reluz.
É o menino que olha sem pensar
Sorriso que corre a vida
Que vôa sem querer
Indo além da memória
Piscando
Precipitando núvens
O medo refazendo a história
Arquitetando rudezas
Desprezando a noite
O sol despindo-se só
Sem conflitos os planetas
Dissolvidos os sistemas
Meus amigos dormem
Tal qual sonham seus meninos
Com travessos gritos e a certeza
Alegrando com leveza e prontidão
O meu hospitaleiro coração desalinhado.


II (Poema Visual)

p/ Um querido amigo do Oriente Médio,
a respeito do cadáver roubado de um deus.
ao som de “Greated Gig in The Sky”
- Dark Sideof The Moon- Pink Floyd

(…) Get zur Ruhe! (...) Ungerecht
bleiben die Manner... (...)
( Mario Raul de Morais Andrade –
em “Amar, Verbo Intransitivo”)


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