"A Revolução Russa popôs-se a criar o "paraíso socialista" (...) Na teoria, todos tinham direito a habitação, emprego, comida, escola e ópera. Mas a dieta era parca e o povão queria consumir mais. Daí a necessidade do que Churchill chamou de Cortina de Ferro, para não deixar que os russos bisbilhotassem o que consumia o mundo capitalista decadente. (...) Foi uma besteira, pois não houve maneiras de impedir um povo educado de ver o que acontecia do lado de fora. (...) Os governantes brasileiros fizeram muito melhor. Abriram tudo, viaja-se à vontade. Mas não cometeram os erros dos russos. A garantia de isolamento do país está em uma educação de péssima qualidade e a conta gotas. Assim nasceu um cortina de burrice, muito mais eficaz, pois somos um país isolado do resto do mundo."
(Claudio de Moura Castro - em "Cortina de Burrice - ensaio para 'Veja' de 17-11-10).
Quem, entre os professores do ensino fundamental e médio, seja público ou privado, ousaria levar o texto acima para análise de seus alunos, mesmo que de forma extra curricular? O governo do PT instaurou o aparelhamento político da Universidades Federais, os governos estaduais repetem tal comportamento na sua esfera, surgindo agora o assedio e a 'tutela ideológica' de alguns municípios sobre suas escolas, onde os partidos vislumbram na figura de professores populares e diretores-seguidamente reeleitos para o exercício da função, potenciais futuros vereadores ou prefeitos. Mesmo nas Universidade particulares, onde a existência de uma mínima índole liberal, proveniente de seu perfil voltado para o lucro, poucos são os mestres que não se renderam ao discurso sindicalizado de uma esquerda tacanha, corrupta e historicamente superada. Não há mais um compromisso com a verdade e com o desenvolvimento do espírito crítico.
A educação voltou a ser a exatidão do que foi na época da 'ditadura militar'. Pior, agora, o quadro é ainda mais grave. Não estamos assistindo o sucateamento do ensino e do futuro do intelecto nacional por imposição de força bruta, mas por vontade própria, participação lasciva ou resignação cotidiana. Atentam contra a liberdade. Demonizam qualquer discurso divergente do seu. Nos querem medianos e preguiçosos, e nós, o que realmente queremos? Como estão nossos filhos? São leitores? Monteiro Lobato ou 'Crepúsculo'? Focault ou 'Paulo Coelho'? Ah! ...sei. Quem escreve estas linhas é preconceituoso então? Ah! ...sei. "O mais importante é que leiam, aprendam a gostar de ler, não importa o que... e blá blá blá..." Percebeu? Este argumento inicialmente, era deles. Agora é seu. Você esqueceu que, não havia um jovem nazista alistado no partido recém fundado por um jovem chamado Hitler, que não fosse alfabetizado, o mesmo acontece com o terrorismo do 'Islã', ultra direita na Europa e eventos isolados envolvendo psicóticos solitários nas Américas, todos deixam seus manifestos ou cartas, indícios do que leram e onde buscaram inspiração. Isolados nestas nefastas leituras, (note, o malévolo não está nas obras, mas na leitura paranoica, solitária e silenciosa) num momento de desequilíbrio interno ou luta com a realidade externa, uma simples metáfora ideológica ou profética ganha peso de sentença terminal, especialmente quando alimentada pela estrutura religiosa ou estatal na forma subliminar de uma dulcíssima e longa lavagem cerebral.
O governo que transformou o Brasil em PTópolis, não teve sua ideologia instalada somente durante a sua nefasta ocupação do poder, ela nasceu duas décadas antes, no berço de um sindicalismo pujante, que era capaz de greves gerais e nacionais que duravam dias ou até mesmo semanas, e que precisou somente de três mandatos do PT para ser aparelhado, enfraquecido, pulverizado e transformado numa deformidade burocrática, incapaz de reagir a maior agressão que as garantias trabalhistas e previdenciárias já sofreram em nossa história. O mesmo ocorreu com o MST, cujos integrantes, foram literalmente urbanizados através de fontes públicas de financiamentos sociais como bolsa família, ongs e transferência direta de recursos do Estado.
Para que perdêssemos direitos trabalhistas que nos foram legados a mais de meio século por um ditador (Getúlio), foi preciso que elegêssemos um governo dito dos trabalhadores, que além de dar continuidade a máfia das empreiteiras inaugurada no governo Collor e discretamente utilizada pelo PSDB de FHC, arrastou-a para dentro das estatais, as mesmas que defendeu a ferro e fogo enquanto não detinha o poder, para depois sangrar a beira do colapso como fez com a Petrobras. É disto que fala o texto acima direto e reto. Tratasse de uma questão de educação, informação e reação.
Engatinhamos no sentido de madurecermos coletivamente a tríade mínima do ser em plenitude: autonomia do pensar, escolher e agir. Não o conseguiremos sem leitura, originando alunos leitores que serão professores leitores que estimularão a leitura e notem, este remédio pode tornar-se um veneno sempre que permitirmos que um determinado sistema ou estrutura externa a nossa razão, por nós pense, decida ou haja. Você intelectual de qualquer classe, rompa o ostracismo, manifeste-se e acima de tudo resista.
A educação voltou a ser a exatidão do que foi na época da 'ditadura militar'. Pior, agora, o quadro é ainda mais grave. Não estamos assistindo o sucateamento do ensino e do futuro do intelecto nacional por imposição de força bruta, mas por vontade própria, participação lasciva ou resignação cotidiana. Atentam contra a liberdade. Demonizam qualquer discurso divergente do seu. Nos querem medianos e preguiçosos, e nós, o que realmente queremos? Como estão nossos filhos? São leitores? Monteiro Lobato ou 'Crepúsculo'? Focault ou 'Paulo Coelho'? Ah! ...sei. Quem escreve estas linhas é preconceituoso então? Ah! ...sei. "O mais importante é que leiam, aprendam a gostar de ler, não importa o que... e blá blá blá..." Percebeu? Este argumento inicialmente, era deles. Agora é seu. Você esqueceu que, não havia um jovem nazista alistado no partido recém fundado por um jovem chamado Hitler, que não fosse alfabetizado, o mesmo acontece com o terrorismo do 'Islã', ultra direita na Europa e eventos isolados envolvendo psicóticos solitários nas Américas, todos deixam seus manifestos ou cartas, indícios do que leram e onde buscaram inspiração. Isolados nestas nefastas leituras, (note, o malévolo não está nas obras, mas na leitura paranoica, solitária e silenciosa) num momento de desequilíbrio interno ou luta com a realidade externa, uma simples metáfora ideológica ou profética ganha peso de sentença terminal, especialmente quando alimentada pela estrutura religiosa ou estatal na forma subliminar de uma dulcíssima e longa lavagem cerebral.
O governo que transformou o Brasil em PTópolis, não teve sua ideologia instalada somente durante a sua nefasta ocupação do poder, ela nasceu duas décadas antes, no berço de um sindicalismo pujante, que era capaz de greves gerais e nacionais que duravam dias ou até mesmo semanas, e que precisou somente de três mandatos do PT para ser aparelhado, enfraquecido, pulverizado e transformado numa deformidade burocrática, incapaz de reagir a maior agressão que as garantias trabalhistas e previdenciárias já sofreram em nossa história. O mesmo ocorreu com o MST, cujos integrantes, foram literalmente urbanizados através de fontes públicas de financiamentos sociais como bolsa família, ongs e transferência direta de recursos do Estado.
Para que perdêssemos direitos trabalhistas que nos foram legados a mais de meio século por um ditador (Getúlio), foi preciso que elegêssemos um governo dito dos trabalhadores, que além de dar continuidade a máfia das empreiteiras inaugurada no governo Collor e discretamente utilizada pelo PSDB de FHC, arrastou-a para dentro das estatais, as mesmas que defendeu a ferro e fogo enquanto não detinha o poder, para depois sangrar a beira do colapso como fez com a Petrobras. É disto que fala o texto acima direto e reto. Tratasse de uma questão de educação, informação e reação.
Engatinhamos no sentido de madurecermos coletivamente a tríade mínima do ser em plenitude: autonomia do pensar, escolher e agir. Não o conseguiremos sem leitura, originando alunos leitores que serão professores leitores que estimularão a leitura e notem, este remédio pode tornar-se um veneno sempre que permitirmos que um determinado sistema ou estrutura externa a nossa razão, por nós pense, decida ou haja. Você intelectual de qualquer classe, rompa o ostracismo, manifeste-se e acima de tudo resista.
(Daniel Estefani - DaniCircoSolar )
Fim?
Ainda não!!!
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